''Uma vez Titãs, Sempre Titã''
Se você era um garotinho ainda nos anos 80, que gostava de pirulito dipnlik se divertia jogando Atari, assistia ao Bozo, comia mingau de farinha láctea, e pirava com aqueles filmes de uma turminha do barulho na época boa de sessão da tarde Goonies, Garotos Perdidos, Sem Licença para Dirigir, Conta Comigo, Clube dos Cinco e iniciava sua aprendizagem de leitura nos quadrinhos, então com certeza em algum momento na sua infância você teve um gibi dos Novos Titãs.
Em algum lugar… em outra Terra e cronologia, existiu uma equipe de jovens heróis chamados de “Novos Titãs”. Embora eles estejam diferentes hoje em dia, a versão anterior deles continua existindo em algum lugar, seja no fundo de um armário empoeirado impresso em velhas edições ou nas lembranças dos seus eternos fãs.
Acho que era uma tarde chuvosa de novembro de 1986, meu pai sempre incentivador da minha leitura, passou comigo numa banca de jornal em Santo André, e pediu que eu e meu irmão escolhêssemos um gibi cada um. Era uma época em que não havia muitas opções de quadrinhos nas prateleiras, além de Disney e Turma da Mônica, a Marvel tinha Capitão América, Hulk, Homem-Aranha, Super Aventuras Marvel, Heróis da TV e Conan, enquanto a DC ficava com Super-Homem, Super Amigos e uma equipe de jovens que já havia passado por Super Amigos e Heróis em Ação eram Os novos Titãs, que estava em seu numero #8, escolhi por que tinha o Robin na capa (Que é isso? Não me interpretem mal) eu então um garoto de 6 anos de idade era fã da série live-action Onomatopeia do Batman e do desenho dos Super Amigos que eu assistia na Globo, acho que era uma identificação jovem, assim como era com o Homem Aranha, resolvi levar aquela edição, eu mal ligava para leitura, gostava mesmo era da arte, que era de um tal de George Pérez, imagine alguém que consegue desenhar sentimentos. Que exprima numa ilustração, toda uma gama de sensações capazes de convencer o leitor, conceder uma credibilidade tamanha capaz de emocionar…
A Primeira vez a gente nunca esquece
Chegamos em casa e fomos logo devorando os gibis, meu irmão estava com um gibi das Super Aventuras Marvel e eu com o gibi dos Novos Titãs, que era a ultima parte de um arco focada na Estelar e sua irmã (lembro da época achar estranho Robin namorar uma alienígena, apesar do Super-Homem namorar a Lois Lane, sempre achei Donna mais gostosa que Estelar por mais estranho que isso possa soar), voltando a história, era um gibi inteiro só com a histórias dos Novos Titãs que por si só era muito bom (sem os famosos mix da época) foi a primeira vez que eu li um gibi na vida (antes disso meus pais liam para meu irmão e eu) QUE GIBI MEU DEUS! QUE GIBI! Era um Robin diferente do que eu conhecia, longe da sombra do morcego Dick se tornou um grande líder e estrategista, era um gibi cheio de porradaria, me empolguei tanto pela história escrita por Marv Wolfman tanto pela arte de Pérez, e como ganhávamos gibis todos os meses do nosso pai, Novos Titãs entrou na minha lista, todo final do mês, lá pelo dia 28 estava nas bancas Os Novos Titãs.
Mas, e o que tinha vindo antes de Novos Titãs #8, eu precisava saber o que tinha acontecido antes nesse arco da cidadela, as primeiras histórias, por sorte tinha um amigo do meu pai que sabia aonde tinham sido publicado Novos Titãs antes, e a maioria de Heróis em Ação, Super Amigos e as primeiras sete edições de Novos Titãs foram compradas em sebos ou em números atrasados.
Conseguindo os gibis, fui descobrindo mais sobre os Novos Titãs, eram jovens cheios de dúvidas,as histórias tinham romances, a~
ação, suspense, eram personagens carismáticos, cada um deles desenvolvido bem pela dupla Wolfman e Pérez que esta para mim assim como está Claremont e Byrne para os Mutantes.
Na versão de “Os Novos Titãs” de Wolfman/Pérez, eles eram uma equipe problemática, mas muitíssimo unida. Ainda tínhamos Robin, Moça Maravilha e Kid Flash, remanescentes da Turma Titã original, quando a dupla de criadores os uniu a alguns novos personagens trazidos especialmente para a renovação da série: Estelar – A princesa Koriander do planeta Tamaran, fugitiva de uma raça de conquistadores; Mutano – Garfield Logan, (ex-membro da Patrulha do Destino), o jovem que sobreviveu a uma doença raríssima na África e ganhou pigmentação verde e o dom de se transformar em qualquer animal vivo; Ciborgue – Victor Stone, cuja genialidade científica de seu pai possibilitou que ele recebesse próteses cibernéticas superavançadas após sofrer um terrível acidente que mutilou seus membros; e a misteriosa Ravena – filha de um demônio extra dimensional, dotada de poderes empáticos e capaz de manipular seu poderoso ego espiritual. Foi ela quem reuniu essa nova equipe de Titãs quando Trigon, seu pai, ameaçou o planeta pela primeira vez. O demônio foi enfim detido com a intervenção de Lilith, uma antiga integrante dos Titãs da Costa Oeste e Arella, mãe de Ravena. Ao fim dessa saga, Wally West, o Kid Flash, deixaria a equipe seguiria seu caminho como o novo Flash.
Mais tarde, velhos membros e novos heróis integrariam a equipe, como Ricardito – parceiro do Arqueiro Verde, mestre da pontaria e exímio combatente; Aqualad – filho da Atlântida, o parceiro de Aquaman também podia se comunicar com a fauna marinha e tinha força, velocidade e reflexos ampliados; Quartzo – que tinha o dom de materializar cristais; Danny Chase – dono de um poderoso campo telecinético; Jericó, o rapaz mudo capaz de possuir o corpo das outras pessoas apenas com um contato visual, filho de um dos piores inimigos dos Titãs, o Exterminador; e Terra, a famigerada Tara Markov, possuidora do destruidor poder de controlar grandes quantidades de terra a seu bel prazer. Ela seria a primeira traidora. Ravena chegou a se voltar contra os Titãs, é verdade, mas estava sob controle de seu pai. Tara Markov não estava sendo controlada quando se uniu ao Exterminador, e quase aniquilou seus colegas de equipe um por um, no clássico “Contrato de Judas”, que até hoje é reverenciado pelos fãs dos jovens heróis como um das melhores sagas dos Titãs de todos os tempos. Essa história mostrou entre outras coisas, a entrada de Jericó na equipe, a transformação de Robin em Asa Noturna e a morte apoteótica da traidora Terra, literalmente soterrada por toneladas de descontrole e loucura.
Durante as Crises e a reformulação da Mulher Maravilha Pérez deixou o título e em seu lugar entrou o uruguaio Eduardo Barreto, era um bom desenhista, mas, em relação a Pérez a arte havia caído, não só a arte como as histórias na minha opinião ficaram um pouco fracas e confusas. Acho que aqui dá para ver que George Pérez tinha uma boa contribuição nos roteiros, não sei o que houve durante a entrada de Eduardo Barreto, mas, caiu demais, sem contar que durante algumas cenas de ação os Titãs pareciam o Thiago Silva pela seleção, choravam na hora que o bixo tava pegando. Sem contar que foi quando entrou o chatissimo Danny Chase para os Titãs.
Mas, eu acredito que as vendas decairam tanto nos E.UA como aqui (a Abril para adiantar a cronologia para volta de Pérez publicava 3 histórias de Barreto no mesmo gibi) e logo Pérez voltaria para nos contar quem é a Moça Maravilha? E a resposta a isso ecoaria nos confins da realidade, onde ficariam a mercê dos caprichos dos deuses.
A vida dos Titãs, apesar de parecer glamorosa dentro daquela enorme torre espelhada em forma de “T”, não seria nada fácil. Eles ainda viajariam de um ponto a outro do universo, lutariam contra seitas secretas, organizações de supercriminosos e veriam seus amigos mais próximos morrerem. E às vezes, voltarem da morte.
Eles ainda tinham um caminho tortuoso, sofreriam desilusões e paixões, viveriam no limite das emoções, casariam, teriam filhos, perderiam filhos… e seriam apagados da realidade. Mas não do coração daqueles que inspiraram…
Ainda no final dos anos 90 foi publicado um lugar para morrer em Novos Titãs, aonde Tim Drake se tornaria o terceiro Robin.
Pérez deixaria novamente os Titãs agora sobre a batuta do canadense muito bom e competente Tom Grummett e os Titãs entrariam em um ótimo arco ''Titans Hunt'' e nasceu em um momento de transição da indústria de quadrinhos. Até aquele momento uma história não tinha uma duração específica, podendo abreviar ou prolongar a trama em função de vendas. Claro que alguns dirão que as minisséries existem desde o fim dos anos 70, mas ainda não era comum o formato de ciclos intermináveis de séries, uma iniciando claramente ao final de outra. Hoje a cada novo arco há a informação na capa da revista explicitando quantas edições irá durar.
Na minha opinião Titans Hunt só perde para Contrato de Judas em todos os arcos Titânicos. Logo após Titans Hunt viria Caos Total, já bem mais fraca, mas, ainda legível que terminou na edição 100 de Novos Titãs da Editora Abril, e foi justamente a edição 100 a minha ultima e abandonei o barco, o que veria a seguir levaria os titãs ladeira abaixo, talvez a coisa mais legal que tenham feito depois foi a justiça jovem de peter david, prefiro nem pensar nesses novos titãs dos novos 52, quero deixar no armario e na memória os titãs de Wolfman e Pérez.
Não vale esquecer que foi em Novos Titãs que vimos Adrian Chase se transformando no Vigilante (uma espécie de Justiceiro da DC) também foram publicadas histórias do Monstro do Pântano (ainda que eu ache que não tinha nada a ver ser publicado em Titãs) e Flash Wally West que teve ótima fase, perdeu poderes, perdeu dinheiro, perdeu a chance de entrar na Liga, e no começo teve Mundo Desolado, ótimas histórias que completavam o mix de Titãs.
Toda a fase Wolfman/Pérez se tornou uma referência ainda muito atual, não só pela qualidade do material publicado na época (sucesso absoluto de vendas, tendo como concorrentes diretos os então ainda em ascensão X-Men), como pela dose de verdade e realismo encontrada em cada página.
''Uma vez Titãs, Sempre Titã''
Se você era um garotinho ainda nos anos 80, que gostava de pirulito dipnlik se divertia jogando Atari, assistia ao Bozo, comia mingau de farinha láctea, e pirava com aqueles filmes de uma turminha do barulho na época boa de sessão da tarde Goonies, Garotos Perdidos, Sem Licença para Dirigir, Conta Comigo, Clube dos Cinco e iniciava sua aprendizagem de leitura nos quadrinhos, então com certeza em algum momento na sua infância você teve um gibi dos Novos Titãs.
Em algum lugar… em outra Terra e cronologia, existiu uma equipe de jovens heróis chamados de “Novos Titãs”. Embora eles estejam diferentes hoje em dia, a versão anterior deles continua existindo em algum lugar, seja no fundo de um armário empoeirado impresso em velhas edições ou nas lembranças dos seus eternos fãs.
Acho que era uma tarde chuvosa de novembro de 1986, meu pai sempre incentivador da minha leitura, passou comigo numa banca de jornal em Santo André, e pediu que eu e meu irmão escolhêssemos um gibi cada um. Era uma época em que não havia muitas opções de quadrinhos nas prateleiras, além de Disney e Turma da Mônica, a Marvel tinha Capitão América, Hulk, Homem-Aranha, Super Aventuras Marvel, Heróis da TV e Conan, enquanto a DC ficava com Super-Homem, Super Amigos e uma equipe de jovens que já havia passado por Super Amigos e Heróis em Ação eram Os novos Titãs, que estava em seu numero #8, escolhi por que tinha o Robin na capa (Que é isso? Não me interpretem mal) eu então um garoto de 6 anos de idade era fã da série live-action Onomatopeia do Batman e do desenho dos Super Amigos que eu assistia na Globo, acho que era uma identificação jovem, assim como era com o Homem Aranha, resolvi levar aquela edição, eu mal ligava para leitura, gostava mesmo era da arte, que era de um tal de George Pérez, imagine alguém que consegue desenhar sentimentos. Que exprima numa ilustração, toda uma gama de sensações capazes de convencer o leitor, conceder uma credibilidade tamanha capaz de emocionar…
A Primeira vez a gente nunca esquece
Chegamos em casa e fomos logo devorando os gibis, meu irmão estava com um gibi das Super Aventuras Marvel e eu com o gibi dos Novos Titãs, que era a ultima parte de um arco focada na Estelar e sua irmã (lembro da época achar estranho Robin namorar uma alienígena, apesar do Super-Homem namorar a Lois Lane, sempre achei Donna mais gostosa que Estelar por mais estranho que isso possa soar), voltando a história, era um gibi inteiro só com a histórias dos Novos Titãs que por si só era muito bom (sem os famosos mix da época) foi a primeira vez que eu li um gibi na vida (antes disso meus pais liam para meu irmão e eu) QUE GIBI MEU DEUS! QUE GIBI! Era um Robin diferente do que eu conhecia, longe da sombra do morcego Dick se tornou um grande líder e estrategista, era um gibi cheio de porradaria, me empolguei tanto pela história escrita por Marv Wolfman tanto pela arte de Pérez, e como ganhávamos gibis todos os meses do nosso pai, Novos Titãs entrou na minha lista, todo final do mês, lá pelo dia 28 estava nas bancas Os Novos Titãs.
Mas, e o que tinha vindo antes de Novos Titãs #8, eu precisava saber o que tinha acontecido antes nesse arco da cidadela, as primeiras histórias, por sorte tinha um amigo do meu pai que sabia aonde tinham sido publicado Novos Titãs antes, e a maioria de Heróis em Ação, Super Amigos e as primeiras sete edições de Novos Titãs foram compradas em sebos ou em números atrasados.
Conseguindo os gibis, fui descobrindo mais sobre os Novos Titãs, eram jovens cheios de dúvidas,as histórias tinham romances, a~
ação, suspense, eram personagens carismáticos, cada um deles desenvolvido bem pela dupla Wolfman e Pérez que esta para mim assim como está Claremont e Byrne para os Mutantes.
Na versão de “Os Novos Titãs” de Wolfman/Pérez, eles eram uma equipe problemática, mas muitíssimo unida. Ainda tínhamos Robin, Moça Maravilha e Kid Flash, remanescentes da Turma Titã original, quando a dupla de criadores os uniu a alguns novos personagens trazidos especialmente para a renovação da série: Estelar – A princesa Koriander do planeta Tamaran, fugitiva de uma raça de conquistadores; Mutano – Garfield Logan, (ex-membro da Patrulha do Destino), o jovem que sobreviveu a uma doença raríssima na África e ganhou pigmentação verde e o dom de se transformar em qualquer animal vivo; Ciborgue – Victor Stone, cuja genialidade científica de seu pai possibilitou que ele recebesse próteses cibernéticas superavançadas após sofrer um terrível acidente que mutilou seus membros; e a misteriosa Ravena – filha de um demônio extra dimensional, dotada de poderes empáticos e capaz de manipular seu poderoso ego espiritual. Foi ela quem reuniu essa nova equipe de Titãs quando Trigon, seu pai, ameaçou o planeta pela primeira vez. O demônio foi enfim detido com a intervenção de Lilith, uma antiga integrante dos Titãs da Costa Oeste e Arella, mãe de Ravena. Ao fim dessa saga, Wally West, o Kid Flash, deixaria a equipe seguiria seu caminho como o novo Flash.
Mais tarde, velhos membros e novos heróis integrariam a equipe, como Ricardito – parceiro do Arqueiro Verde, mestre da pontaria e exímio combatente; Aqualad – filho da Atlântida, o parceiro de Aquaman também podia se comunicar com a fauna marinha e tinha força, velocidade e reflexos ampliados; Quartzo – que tinha o dom de materializar cristais; Danny Chase – dono de um poderoso campo telecinético; Jericó, o rapaz mudo capaz de possuir o corpo das outras pessoas apenas com um contato visual, filho de um dos piores inimigos dos Titãs, o Exterminador; e Terra, a famigerada Tara Markov, possuidora do destruidor poder de controlar grandes quantidades de terra a seu bel prazer. Ela seria a primeira traidora. Ravena chegou a se voltar contra os Titãs, é verdade, mas estava sob controle de seu pai. Tara Markov não estava sendo controlada quando se uniu ao Exterminador, e quase aniquilou seus colegas de equipe um por um, no clássico “Contrato de Judas”, que até hoje é reverenciado pelos fãs dos jovens heróis como um das melhores sagas dos Titãs de todos os tempos. Essa história mostrou entre outras coisas, a entrada de Jericó na equipe, a transformação de Robin em Asa Noturna e a morte apoteótica da traidora Terra, literalmente soterrada por toneladas de descontrole e loucura.
Durante as Crises e a reformulação da Mulher Maravilha Pérez deixou o título e em seu lugar entrou o uruguaio Eduardo Barreto, era um bom desenhista, mas, em relação a Pérez a arte havia caído, não só a arte como as histórias na minha opinião ficaram um pouco fracas e confusas. Acho que aqui dá para ver que George Pérez tinha uma boa contribuição nos roteiros, não sei o que houve durante a entrada de Eduardo Barreto, mas, caiu demais, sem contar que durante algumas cenas de ação os Titãs pareciam o Thiago Silva pela seleção, choravam na hora que o bixo tava pegando. Sem contar que foi quando entrou o chatissimo Danny Chase para os Titãs.
Mas, eu acredito que as vendas decairam tanto nos E.UA como aqui (a Abril para adiantar a cronologia para volta de Pérez publicava 3 histórias de Barreto no mesmo gibi) e logo Pérez voltaria para nos contar quem é a Moça Maravilha? E a resposta a isso ecoaria nos confins da realidade, onde ficariam a mercê dos caprichos dos deuses.
A vida dos Titãs, apesar de parecer glamorosa dentro daquela enorme torre espelhada em forma de “T”, não seria nada fácil. Eles ainda viajariam de um ponto a outro do universo, lutariam contra seitas secretas, organizações de supercriminosos e veriam seus amigos mais próximos morrerem. E às vezes, voltarem da morte.
Eles ainda tinham um caminho tortuoso, sofreriam desilusões e paixões, viveriam no limite das emoções, casariam, teriam filhos, perderiam filhos… e seriam apagados da realidade. Mas não do coração daqueles que inspiraram…
Ainda no final dos anos 90 foi publicado um lugar para morrer em Novos Titãs, aonde Tim Drake se tornaria o terceiro Robin.
Pérez deixaria novamente os Titãs agora sobre a batuta do canadense muito bom e competente Tom Grummett e os Titãs entrariam em um ótimo arco ''Titans Hunt'' e nasceu em um momento de transição da indústria de quadrinhos. Até aquele momento uma história não tinha uma duração específica, podendo abreviar ou prolongar a trama em função de vendas. Claro que alguns dirão que as minisséries existem desde o fim dos anos 70, mas ainda não era comum o formato de ciclos intermináveis de séries, uma iniciando claramente ao final de outra. Hoje a cada novo arco há a informação na capa da revista explicitando quantas edições irá durar.
Na minha opinião Titans Hunt só perde para Contrato de Judas em todos os arcos Titânicos. Logo após Titans Hunt viria Caos Total, já bem mais fraca, mas, ainda legível que terminou na edição 100 de Novos Titãs da Editora Abril, e foi justamente a edição 100 a minha ultima e abandonei o barco, o que veria a seguir levaria os titãs ladeira abaixo, talvez a coisa mais legal que tenham feito depois foi a justiça jovem de peter david, prefiro nem pensar nesses novos titãs dos novos 52, quero deixar no armario e na memória os titãs de Wolfman e Pérez.
Não vale esquecer que foi em Novos Titãs que vimos Adrian Chase se transformando no Vigilante (uma espécie de Justiceiro da DC) também foram publicadas histórias do Monstro do Pântano (ainda que eu ache que não tinha nada a ver ser publicado em Titãs) e Flash Wally West que teve ótima fase, perdeu poderes, perdeu dinheiro, perdeu a chance de entrar na Liga, e no começo teve Mundo Desolado, ótimas histórias que completavam o mix de Titãs.
Toda a fase Wolfman/Pérez se tornou uma referência ainda muito atual, não só pela qualidade do material publicado na época (sucesso absoluto de vendas, tendo como concorrentes diretos os então ainda em ascensão X-Men), como pela dose de verdade e realismo encontrada em cada página.
''Uma vez Titãs, Sempre Titã''